De Kanela
Um espaço dedicado a comentários do mundo futebolístico. As noticas de maior repercussão e jogos.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Pitacos do Brasileirão 2012
sábado, 12 de maio de 2012
Vai começar o futebol em 2012
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Ah... os estaduais!
Neste fim de semana pode-se dizer que todos os campeonatos regionais começaram de fato, após a estréia do Cruzeiro, o último time grande a jogar na temporada. Independente do estado ou região, todos eles enfrentam o mesmo problema. A falta de interesse dos clubes e da torcida.
A média do Campeonato Paulista é pouco superior a cinco mil pessoas como podemos ver no site oficial da Federação Paulista de Futebol. Já no Campeonato Carioca os números são mais risíveis ainda, inferiores a duas mil pessoas na última rodada (incluindo ai o clássico Botafogo x Flamengo), como vemos aqui.
Nos grandes centros como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul têm percebido através de comentário e reportagens na mídia esportiva que os grandes clubes, em geral, não estão muito preocupados com os estaduais, preservando seus elencos para as competições mais importantes como a Libertadores e a Copa do Brasil.
Hoje os estaduais perderam a força e o charme que já tiveram em um passado não tão distante. Com a consolidação do campeonato brasileiro em do turno e returno, a importância da Copa Libertadores e o fortalecimento de uma “elite” de clubes, os estaduais tem se tornado meros torneios inicio, uma espécie de pré temporada, e isso tem afastado cada vez mais o público dos estádios.
Esse cenário corrobora o que eu penso dos campeonatos estaduais. Fica cada vez mais latente que as únicas equipes que ainda dão um pouco de importância a eles são os times que não tem previsão de disputar ou competir em alto nível os certames mais importantes do país.
Em clubes como, por exemplo, Corinthians, Santos, Fluminense, Internacional e Vasco, esse ano, tem objetivos maiores como a Libertadores e tem elencos para disputar o Brasileirão na ponta da tabela. A tendência é que com o passar dos anos e a consolidação de uma elite de clubes nos país, esse times vão abandonar os regionais em busca de preparar suas equipes para competições, atualmente, mais importantes.
Já fui favorável ao fim dos campeonatos estaduais e que o nosso calendário, bem como as competições sul americanas seguissem o padrão europeu. Porém é inevitável pensar nos clubes do interior, que sem essa competição não teriam campeonatos a disputar e condições de se manter em atividade.
Pareceu-me salutar a ideia dada pelo comentarista PVC esses dias na ESPN. Estaduais mais longos durante o ano todo com os clubes do interior e com os grandes entrando na fase final de play-off (mata – mata). A principio essa parece ser a melhor fórmula para tentar resgatar o prestigio do regional e manter os clubes em atividades e trazer ainda algum retorno financeiro para os clubes menores.
Se continuarmos com essa mesma fórmula defasada que a cada dia desgasta mais o produto futebol e, faz o torcedor perder o interesse, em curto prazo teremos sepultado os estaduais e clubes tradicionais do interior dos estados. Já está na hora dos nossos cartolas repensarem o formato dos campeonatos e colocarem a salvação dos clubes acima dos interesses pessoais.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Flamengo, Joel e Luxemburgo
A passagem do técnico Vanderlei Luxemburgo pelo Flamengo chegou ao fim na tarde desta quinta-feira. Essa é a terceira vez, em um passado recente, que o treinador é demitido de um clube. Depois de passagens fracas por Palmeiras e Atlético-MG, o treinador encerra sua passagem pela Gávea da mesma forma.
Mas o tema do post é sobre o time do Flamengo e não o treinador (volto a falar dele mais a frente). Em um ano que começou complicado para a equipe carioca, cheio de polêmicas extra-campo com atrasos de salários, o fica ou não fica de Ronaldinho e Thiago Neves. E por fim, a falta de um melhor futebol.
Olhando para frente e, contando com a provável chegada de Joel Santana, a perspectiva que eu tenho é que a curto prazo o ambiente no vestiário melhore, mas não acredito que no campo o time apresente grandes mudanças.
É inegável que por ter um perfil mais boleirão, boa praça e cômico na maioria das vezes, Joel conseguirá controlar bem os ânimos dentro do vestiário e trazer um pouco de paz ao convívio com os jogadores. Coisa que ultimamente o ex- treinador já não conseguia fazer.
O retrospecto de ambos é muito parecido nos últimos anos. Tanto Joel quanto Luxemburgo tem obtido êxito em campeonatos regionais, porém pecam se avaliarmos suas performances em torneios nacionais e internacionais.
Luxemburgo se destacou nos últimos anos por vencer só campeonatos regionais. Em 2008 por Palmeiras, 2010 com o Atlético Mineiro e no último ano pelo próprio rubro negro. Quando o assunto é torneio nacional, as campanhas não têm sido muito satisfatórias. Inclusive com o galo, os resultados foram tão pífios que quase culminaram com o rebaixamento da equipe mineira.
“Papai” Joel não tem tido sorte tão diferente do antigo comandante rubro-negro. Seu último êxito comandando uma equipe foi o campeonato carioca de 2010 a frente de um Botafogo que jogava um futebol muito burocrático e vivia de cruzamentos para louco Abreu.
De lá para cá, o provável novo técnico do Flamengo teve uma passagem relâmpago por Cruzeiro, com mais derrotas do que vitórias, e a atual passagem pelo Bahia em que conseguiu livrar a equipe do rebaixamento na penúltima rodada do campeonato brasileiro.
Nessa história toda, o maior beneficiado é o Flamengo que vai conseguir acalmar o vestiário por algum tempo, até, quem sabe, conseguir colocar a casa em ordem. Para o futuro técnico, acredito que a troca não tenha sido válida. Afinal no Bahia ao que parece ele tinha um clube mais organizado e provavelmente maior estabilidade para trabalhar.
Já para o técnico Luxemburgo, recém demitido, é mais um golpe na tentativa de reerguer sua carreira e recuperar o velho brilho de outrora. A principio não vejo muito mercado para ele nos grandes centros do futebol brasileiro. Agora é esperar para ver se a atitude da presidenta do Flamengo renderá frutos, quanto tempo Joel permanecerá no cargo e qual será o próximo clube a apostar suas fichas no trabalho de um técnico decadente.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
E começa 2012
Acabaram as férias, finalmente o esporte bretão retomou suas atividades e os clubes mostraram suas novidades. Infelizmente os jogos oficiais ainda não voltaram à cena, uma pena, afinal ando sentindo falta de acompanhar uma peleja na televisão.
Dentro de 10 dias os principais campeonatos regionais entram em ação e a saudade da bola será desfeita. Mas, por enquanto o que temos são as novidades das principais equipes do país. Em geral os times não se reforçaram como em anos anteriores, muitos mantiveram suas bases e prometem um 2012 não muito diferente do ano anterior. Vamos ao que chamou mais a atenção:
Os times do sul o que fizeram contratações interessantes, tanto Grêmio quanto o Internacional se reforçaram bem. O destaque vai para a nova dupla titular tricolor composta por Kléber e Marcelo Moreno, porém não há reservas a altura dos prováveis titulares. No Inter acho que a melhor contratação foi do lateral Douglas, ex-Goiás, que promete dar uma cara nova a lateral colorada.
Na região Sudeste, podemos destacar o pacotão apresentado pelo São Paulo, do qual o único jogador que acredito seja destaque é o volante Fabrício que pode dar uma cara nova ao sistema defensivo tricolor.
Já o rival Palmeiras começa 2012 do mesmo jeito que terminou o ano passado. Um time muito aquém das tradições do clube e com reforços que, a principio, não trazem esperanças de dias melhores. O lateral Juninho é bom, mas deve oscilar um pouco neste inicio e se a torcida não tiver paciência pode queimar um bom valor.
Tanto Corinthians e Santos mantiveram suas equipes e tendem a fazer um bom papel neste ano. O Corinthians que já tinha um elenco equilibrado trouxe jogadores para compor o banco de reservas e acho que nenhum deles deve ter nenhum destaque. Para a equipe praiana falta só adquirir dos laterais para deixar o time equilibrado para as competições que disputar, já que apostar em Léo e Pará não é garantia de sucesso.
Os times de Minas Gerais, Atlético e Cruzeiro, não tiveram muitas novidades até agora e pelo jeito vão continuar com suas equipes fracas e brigando mesmo só pelo título do Campeonato Estadual. Não vejo os mineiros com times em condições de brigarem por coisa melhor durante este ano.
No Rio de Janeiro o Flamengo continua com suas intermináveis novelas, Thiago Neves e Vagner Love, e pelo jeito corre o risco de não contar com nenhum deles no time. O time carioca que mais promete para esse ano é o Fluminense que escorado pela Unimed fez ótimas contratações, já Vasco e Botafogo aparecem como 2º e 3º forças respectivamente e talvez consigam brigar por títulos em 2012. O rubro negro tem tudo para ser a decepção do ano, pois dos quarto times do Rio é o que tem o pior time e elenco, além de contar com suas crises.
Menção honrosa:
Acho que vale menção honrosa dois assuntos que mexeram com a mídia nos últimos dias. O primeiro é a eleição do golaço do Neymar como o melhor do ano pela FIFA. Não pelo gol em si, que foi genial, mas pelo fato de ser a primeira vez, acredito eu, que um jogador sul americano ganhou algum prêmio na Europa sem estar atuando lá. Parabéns, achei ótimo o feito do menino da vila.
O outro fato é a aposentadoria do goleiro Marcos. Marcão é um desses personagens que deveria ser proibido para de jogar futebol. Com seu jeito boleiro, o goleiro conquistou a admiração de todos os torcedores brasileiros independentes do time que torcem, aliás, ele é um dos últimos representantes do futebol boleiro. Hoje existem muitos atletas e poucos jogadores de futebol de verdade. Esse personagem vai deixar saudades, bem que ele podia ser contratado só pra dar entrevista depois dos jogos, ia ser divertido pelo menos.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Mas que jogo chato
O jogo entre Barcelona e Al Sadd pela semifinal do mundial de clubes foi de dar sono. Não que a partida tenha sido ruim, com direito a bicas e caneladas e talvez tivesse sido mais divertido. Mas foi o jogo de um time só, que fez o que se esperava dele tocou a bola, dominou o adversário com uma facilidade acima do esperado.
O grande problema, se é que isso é problema, foi que o Al Sadd não ofereceu resistência nenhuma ao elenco espanhol. Foram só dois chutes ao gol durante dos 90 minutos, além de um show de passes errados, faltas e rifadas de bola que devolviam a posse de bola ao Barcelona, facilitando assim o jogo de adversário.
Nada contra um time jogar com a bola no pé e ter mais de 70 % de posse de bola, mas o time de Messi, Inesta e Villa estava jogando com uma preguiça de fazer inveja a minha. Os atletas pareciam não estar com a mínima vontade nenhuma de disputar a peleja, tanto que nem comemoraram muito os gols.
Apesar de tudo isso que eu disse, o jogo serviu para apreciar a bela movimentação e algumas tabelas dos jogadores espanhóis. Agora é esperar pelo confronto de domingo conta o Santos e torcer para que o Barcelona entre com mais vontade e mostre o porquê de ser considerado o melhor time do mundo no momento.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
A estréia santista que quase não vi
A ideia era fazer um post sobre a estréia do Santos do mundial de clubes em Nagoya. Infelizmente só consegui acompanhar o primeiro tempo da peleja então, vou fazer um texto sobre o que vi, ouvi e li. Nada mais justo.
Pelo que pude acompanhar durante a primeira parte do jogo foi um embate bem equilibrado. De um lado o time brasileiro que mesmo com estrelas como Neymar e Ganso tinha dificuldades em chegar à área do adversário para finalizar (pelas minhas contas foram só três chutes a gol). De outro lado havia uma equipe que, se era inferior tecnicamente, conseguia parar o meio campo santista com uma aplicação elogiável na marcação.
Em suma, o que eu vi foi um jogo muito equilibrado em que duas jogadas individuais praticamente decidiram o jogo. E que mesmo depois de fazer o segundo gol a equipe santista pouco ameaçou a meta do goleiro Sugeno.
Agora vamos a parte do jogo que eu li e ouvi. De acordo, com a maioria dos analistas, a equipe do Kashiwa partiu para o ataque e levou sérios problemas para a defesa santista. Nem mesmo a escalação mais cautelosa, talvez já pensando no Barcelona, com Durval na lateral esquerda funcionou.
Bem, juntando tudo, o time santista terá que apresentar um futebol muito e muito melhor do que o que fez hoje contra o surpreendente time japonês para ter alguma chance de derrotar o atual campeão europeu, claro, se este confirmar o favoritismo e chegar à final.
O engraçado é que durante toda a semana os principais comentaristas e analistas dos programas esportivos diziam que o Santos iria atropelar o time japonês e, não foi isso que aconteceu.
Agora é esperar pelo jogo de amanhã para vermos quem será o adversário da equipe brasileira na final e torcer por um belo jogo, ou seja, bem diferente do que aconteceu hoje. Amanhã farei o possível para conseguir ver o jogo do Barcelona e a tarde eu posto mais um texto aqui.